OUTONO DO CORAÇÃO...
As folhas caem... voam bailando nos ventos
As lágrimas caem... evaporam sentimentos.
Amores em cinzas renascem
Tristezas intrínsecas, alegram
As flores fenecem.
Primaveras ligeiras
aquecem paixões que engrandecem.
Lá fora, o rio carrega as pétalas perdidas.
O rio naufraga os passageiros nas idas...
A profundeza das águas nos traem
E, os olhos embaçam quando por aí, saem...
As folhas caem. Combalidas pelo outono.
E, mais o inverno as amarelam todas as esperanças.
O verde se despede do cenário.
As tragédias saem do armário.
E lá fora, cantava o barítono
em homenagem a todas alianças...
Vínculos partidos.
Elos corroídos.
Pontes quebradas.
Vetores sentidos.
Muitos desfalecidos.
São as derrocadas.
A barreira vencida.
Anos vividos.
Cores a esmaecer de manhã.
E, alma se sentido traída.
Pelos corpos ensandecidos.
É outono
Os tons traem as cores.
As rimas traem as poesias.
E, o lirismo, grande malandro
Riu de tudo isso...